
Maria, Mulher da Paz
Sob a proteção de Maria e as bênçãos de Deus, estamos iniciando mais um ano civil. Este reinicio é sempre motivo de otimismo e esperança. Olhamos para a frente e sonhamos com um mundo melhor, com a sociedade mais fraterna, solidária e ansiosa de paz. A exemplo de Maria, guardamos no coração todos esses anseios e meditamos sobre eles.
Maria é a mulher da paz porque gerou o príncipe da paz. Jesus é o dom da paz por excelência. “É em nome de Maria, mãe de Deus e mãe dos homens, que hoje se celebra no mundo inteiro o dias da paz; aquela paz que Maria, uma de nós, encontrou no abraço infinito do amor divino; aquela paz que Jesus veio a trazer aos homens que creram no amor”.
A paz, em sentido bíblico (shalom em hebraico), é o dom messiânico no mais alto grau e a salvação trazida por Jesus. É a completude da satisfação do ser humano. Em outras palavras, é o preenchimento das condições mínimas de vida digna. Nesse sentido, paz é muito mais do que o silêncio dar armas que matam e a ausência da violência que fere. Ela deve ser buscada enquanto houver alguém sofrendo algum tipo de carência: fome, abandono, falta de saúde, de moradia, de escola.
“Educar os jovens para a justiça e para a paz” é o tema proposto pelo Papa Bento XVI para a 45ª Jornada Mundial da paz, neste 1º de janeiro de 2012. Mostra que é preciso escutar e valorizar as novas gerações para a promoção do bem comum e para a afirmação da ordem social justa e pacifica, na qual possam ser expressos e realizados plenamente os direitos e as liberdades fundamentais do ser humano. Portanto, enquanto a justiça não reinar na sociedade, inútil será trabalhar para a concretização da plena paz, pois esta depende de uma ordem justa para que não seja apenas “pacificado” entre as pessoas. Tudo isso está muito ligado a uma “pedagogia da paz”, que tem em Maria exemplar modelo.
Pe. Nilo Luza, ssp
(Tirado da folha do Domingo 1º de Janeiro de 2012. Solenidade de Maria, Mãe de Deus).
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